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Decreto autoriza GLO para uso das Forças Armadas na segurança de cidades do Pará durante COP 30

Entenda o que é GLO. 📄 O Governo Federal publicou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para atuar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em cid...

Decreto autoriza GLO para uso das Forças Armadas na segurança de cidades do Pará durante COP 30
Decreto autoriza GLO para uso das Forças Armadas na segurança de cidades do Pará durante COP 30 (Foto: Reprodução)

Entenda o que é GLO. 📄 O Governo Federal publicou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para atuar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em cidades do Pará durante a 30ª Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP 30) e a Cúpula de Líderes. A medida vale de dois a 23 de novembro. O decreto foi assinado pelo presidente Lula (PT) na sexta-feira (31), após pedido do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O objetivo da GLO é reforçar a segurança dos eventos e de todos os participantes. A atuação militar será em articulação com os órgãos de segurança pública federais e do Pará. Os militares terão poder de polícia em caráter temporário e restrito. 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp Abrangência da operação Visão aérea de Belém. Fernando Sette A autorização se estende para além de Belém, incluindo ações em áreas consideradas críticas nos municípios de Altamira e Tucuruí, onde estão grandes usinas hidrelétricas. Principais locais sob reforço militar: Em Belém: perímetro externo de segurança do Parque da Cidade, onde ocorrerá a conferência; portos estratégicos: Outeiro, Belém e Terminal Petroquímico de Miramar; Aeroporto Internacional Júlio Cézar Ribeiro (Val-de-Cans); subestações de energia: Guamá, Miramar Equatorial e Miramar Eletronorte; estações de tratamento e reservatórios de água: ETA Bolonha, EEAB Guamá e COI COSANPA/Reservatório de São Brás; vias de deslocamento: as principais avenidas de Belém, como Augusto Montenegro, Almirante Barroso, Júlio César, Arthur Bernardes e Pará, que serão usadas pelas comitivas; águas jurisdicionais: incluindo o rio Pará, baía de Santo Antônio, baía do Guajará, rio Guamá e seus afluentes. LEIA TAMBÉM Vigilância na COP30: decreto determina que aeronaves e drones suspeitos sejam interceptados e até mesmo destruídos COP30: Belém terá megaesquema de segurança com Forças Armadas e policiais de outros estados Em Altamira: as infraestruturas da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHE). Em Tucuruí: as infraestruturas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHE). O decreto ainda prevê que a atuação das Forças Armadas poderá abranger áreas adjacentes ou infraestruturas essenciais na Região Metropolitana de Belém e municípios limítrofes, incluindo acessos, passarelas, viadutos, o entorno das vias e o espaço aéreo de interesse operacional. De acordo com o documento, o Ministério da Defesa será o responsável por definir a alocação dos meios e os comandos que participarão da operação. O que é GLO A operação de GLO é um instrumento previsto na Constituição Federal que permite o uso das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) em ações de segurança pública em situações excepcionais, quando as forças policiais não são suficientes para preservar ou restabelecer a ordem pública. Ela só pode ser decretada pelo presidente da República, por iniciativa própria ou a pedido de um governador, caso seja reconhecido que os recursos ordinários de segurança do estado atingiram o limite. Quando decretada, os militares têm poder de polícia em caráter temporário e restrito, podendo atuar para garantir a segurança de pessoas e patrimônios. Durante a operação, o comando militar assume o controle das forças de segurança envolvidas, podendo as polícias estaduais, por exemplo, ficarem sob o comando do Exército, Marinha ou Aeronáutica.​ As operações de GLO são sempre de duração e área delimitadas, com regras de engajamento definidas no decreto presidencial. Recentemente, a GLO foi decretada pelo governo federal, como na reunião da cúpula do G20 em novembro de 2024, no Rio de Janeiro.